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Cláudia Lopes, da MUD.E, pede que as agências “não se acanhem de cobrar porque acrescentam, de facto, valor aos eventos”.
Em entrevista à Event Point, Cláudia Lopes, diretora da MUD.E, expressa como desejo para 2023 que as agências de eventos “não se acanhem de cobrar porque acrescentam, de facto, valor aos eventos”. Só ganhando mais dinheiro com os projetos, é que “conseguimos pagar melhor às nossas pessoas”. Um outro desejo para o futuro próximo é que haja mais formação na área dos eventos, “para as novas gerações que vão agora entrar e para as que já cá estão. É importante renovar aqui este saber”. Este ano, segundo a responsável, estão a chegar briefings diferentes. Mas há algo que se mantém nos últimos anos e que é o pedido, nos eventos corporativos, de formatos com “menos reunião e mais fun”. “Acho que isso foi uma tendência que veio de 2021 e 2022, que é um conteúdo em formato shot de informação, e depois então o fun”. Os primeiros meses do ano foram “fortes” para a MUD.E e maio, junho e julho avizinham-se “muito cheios”. Contratar pessoas para trabalhar nos eventos não é um problema para a agência, uma vez que continua a ser uma área “sedutora” e a MUD.E opera, normalmente, com equipas não muito grandes. “Sou de opinião de que nós não precisamos de ser muitos, temos de trabalhar bem, temos de ser intensos naquilo que fazemos”, sublinha. Artigo aqui.
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